por LAURA CARVALHO, sócia da ProCor desde março 2015
Trabalho apresentado no encontro internacional AIC 2015 – Tokyo, organizado pela Association Internationale de la Couleur (AIC) e Color Science Association of Japan (CSAJ), ocorrido em Tóquio, Japão (maio de 2015).
RESUMO
A arte contemporânea legitima a cor despojando-a das técnicas tradicionais da pintura e transgride plataformas ao pensar em novas modalidades da imagem: coloca o espectador e o espaço como elementos centrais da experiência cromática. Cor é sensação proporcionada pela imagem – esta não mais assimilada a partir de constituintes tradicionais (a tela, a tinta) – em instalações e intervenções urbanas. Dos anos 60 até hoje, o papel da cor no campo da visualidade contemporânea foi profundamente repensado pela arte. Carlos Cruz-Diez (Venezuela), Hélio Oiticica (Brasil) e Daniel Buren (França) figuram como bastiões dessa guinada conceitual, eles instauraram novas formulações cromáticas em instalações e intervenções: fizeram da cor uma maneira de despertar no espectador a sensibilidade cotidiana e atenção à paisagem. Para eles, a cor mostra o espaço em sua natureza social; como afirmou Oiticica, “a cor é a primeira revelação do mundo”.
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